lenda de Maria Perpétua
Essa lenda é conhecida também como a lenda da mulher de branco.
Contam os moradores mais antigos do bairro do Bexiga, lado sul
da Ilha de São Sebastião, que na rua do Engenho - atual Vereador Manuel Pombo -
vivia uma senhora de escravos chamada Maria Perpétua Calafate.
Perpétua, como era mais conhecida, era uma mulher muito
perversa, principalmente com seus escravos. Costumava puni-los cruelmente por
qualquer deslize. Deixava-os passando fome, mantinha-os presos em correntes,
amarrava-os em troncos de arvores para açoita-los e várias outras atrocidades.
Seu fim foi trágico. Pois Perpétua foi morta “a facadas”
pelo próprio marido, durante uma briga entre o casal.
Reza a lenda que por ter sido muito má em vida, Perpétua recebeu
um castigo divino na sua morte e foi condenada
a vagar eternamente assombrando os moradores daquela região. Dizem que nas
noites de lua cheia ela deixa seu túmulo, vestida de branco.
Aquele que tiver o infortúnio de encontrar com o fantasma de Perpétua e deixar de fazer uma oração pela salvação da alma dela será atormentado para sempre pelo espírito maligno da terrível mulher. Dizem, ainda, que no local onde o corpo dela foi sepultado havia crescido um enorme pé de Gapuruvu que, ao ser tocado, escorria sangue.
Aquele que tiver o infortúnio de encontrar com o fantasma de Perpétua e deixar de fazer uma oração pela salvação da alma dela será atormentado para sempre pelo espírito maligno da terrível mulher. Dizem, ainda, que no local onde o corpo dela foi sepultado havia crescido um enorme pé de Gapuruvu que, ao ser tocado, escorria sangue.
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